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As redes sociais fazem parte da vida da grande maioria das pessoas, nela podemos passar horas a fio scrollando conteúdos ( ato de mover o conteúdo de uma tela), essa é uma das principais características das redes sociais,  Essas plataformas de redes sociais são projetadas para nos oferecer conteúdos contínuos de imagens e vídeos, e nos vemos imersos em um ciclo que cada vez nos prende mais. Isso pode tornar-se um vício prazeroso, que nos leva sempre a querer mais e mais conteúdos que são selecionados, com base em nossas visualizações, pelos algoritmos dessas redes. Uma bela estratégia para manter nossa atenção. E o que isso pode nos causar? Pode alterar nossa concentração, colaborar nossa percepção e contribuir para aumentar ansiedade, depressão. Muitas outras questões também podem se manifestar como comparações, preconceitos, autoestima e também A busca incessante por conteúdo pode levar à fadiga mental e à falta de concentração. Além disso, a comparação social se torna um problema, já que estamos sempre expostos a vidas e imagens idealizadas, o que pode afetar nossa autoestima e saúde mental. Confesso, que nunca fui muito adepta das redes e que nos últimos tempos esses conteúdos vêm me sobrecarregando. O excesso de informações expõe-nos à fadiga sensorial e mental. Não há como abandonar o uso completamente de redes sociais, mas o meu movimento talvez seja no sentido de voltar me para uma reconexão com meus pensamentos, em um tempo e constância diferentes e em um conteúdo que nasce aos poucos de um modo reflexivo. E ao que parece, está acontecendo algo no modo como as pessoas vêm interagindo nas redes. Hoje deparei-me com um post que tratava exatamente disso, do excesso, da necessidade de afastar-se, de silenciar, da perda de vontade de interação.... Creio que isso envolva muito mais questões do que imaginamos e talvez esse post mereça uma continuação.....

Como estudante de Psicologia às vezes me pego ouvindo comentários curiosos sobre o que as pessoas imaginam ser a natureza de um tratamento psicoterápico. Esses dias, na fila da padaria, escutei duas pessoas falando de como é absurda a ideia de pagar para ir ao psicólogo apenas "conversar" e que agora as IAs já podem fazer esse papel de forma fácil e gratuita. Neste, me restrinjo a falar sobre o que é a psicoterapia, porque só essa conversa já rende outro post. A psicoterapia é um processo que possui uma abordagem psicológica de base científica utilizada pelo profissional formado em Psicologia para tratar determinadas questões emocionais e psicológicas. Não é simplesmente como uma conversa com um amigo, muito menos uma IA, pois exige um espaço em que a pessoa deve sentir-se segura, em sessões programadas, em que exista confidencialidade e com a utilização de técnicas comprovadas. O foco é a sua saúde mental e o objetivo é te ajudar a entender melhor seus pensamentos, sentimentos e comportamentos. Sabe aquela sensação de que você está carregando um peso nas costas e que, por mais que tente, não consegue se livrar dele? Ou, então, aquele nó na garganta que aparece quando você precisa falar sobre algo difícil? A psicoterapia é um espaço para tratar desses nós e aliviar esse peso, de conhecer-se melhor. O psicólogo te guia nesse processo, investiga situações que atrapalham sua vida. e lhe auxilia no encontro de respostas, ajudando a entender o que se passa com você. Fazer terapia é um ato de coragem, de desenvolvimento pessoal e investimento na sua saúde mental, além de um compromisso com o seu bem-estar. FONTE: https://site.cfp.org.br/publicacao/caderno-reflexoes-e-orientacoes-sobre-a-pratica-da-psicoterapia/

Quando falamos de saúde mental, muitas pessoas pensam apenas em terapia, depressão ou ansiedade. E, embora esses tópicos façam parte do universo da saúde mental, eles não representam sua totalidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) nos dá uma visão muito mais completa. Segundo a OMS, a saúde mental é um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse do dia a dia, ser produtivo e contribuir para sua comunidade. Percebe como a definição vai muito além de "não ter um transtorno"? Para a saúde mental ser alcançada, é preciso considerar a nossa vida como um todo. Nossas condições de vida, nosso corpo e nossa mente são peças inseparáveis de um mesmo quebra-cabeça. É o que chamamos de modelo biopsicossocial. Essa abordagem nos mostra que o nosso bem-estar é resultado de uma combinação de fatores: Biológicos: como está o seu corpo? Sua alimentação, sono e saúde física geral são a base para o seu bem-estar. Psicológicos: como estão seus pensamentos e emoções? Sua capacidade de lidar com o estresse e suas crenças sobre si mesmo impactam diretamente sua saúde mental. Sociais: como está seu ambiente? Suas relações com amigos e familiares, a sua situação financeira e o seu acesso a recursos básicos também afetam seu estado mental. Ignorar qualquer uma dessas áreas é como tentar construir uma casa com apenas uma parede. Um corpo que não se alimenta bem, uma vida financeira instável ou a falta de apoio social podem ser gatilhos para problemas de saúde mental, independentemente de haver uma predisposição psicológica. Logo, cuidar da sua saúde mental é uma tarefa diária que envolve o corpo, a mente e a sua vida. O que você tem feito para cuidar de cada uma dessas áreas? FONTE: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-mental

Essa não é uma pergunta de apenas uma única resposta. Existem várias teorias científicas formuladas sobre o assunto, e que tentam discutir os processos de envelhecimento sob diferentes aspectos e abordagens . São teorias que observam o envelhecimento a partir da ótica biológica, psicossociais e integrativas, que também podem ser encontradas sob outras classificações, mas que de modo geral buscam entender como o corpo humano reage e se adapta a passagem do tempo. A partir do momento em que espermatozóide e óvulo se encontram e ocorre fecundação, unindo materiais genéticos e inicia-se o desenvolvimento de um embrião, também a partir daí começamos a envelhecer. Assim para o ser humano, desenvolver-se também é sinônimo de envelhecimento. Envelhecer não é doença, mas sim algo que caminha junto ao processo de desenvolvimento humano. É parte de um ciclo: nascer, viver e morrer, como todos os organismos que nos cercam. O envelhecimento acontece a todo tempo, a cada respiração, a cada alteração bioquímica no corpo. Já tinha parado para pensar nisso?

Você sabia que a população mundial está envelhecendo mais rapidamente ? Os dados da Organizações das Nações Unidas - ONU, estimam que a população idosa nas Américas dobre até 2050. A Assembleia Geral das Nações Unidas, no ano de 2020, estabeleceu o período de 2021 a 2030 como sendo "A década do envelhecimento saudável". A iniciativa propõe pensar sobre o envelhecimento global e reunir esforços para melhoria de qualidade de vida dos idosos e suas comunidades. A mudança na expectativa de vida das pessoas em todo mundo, representada pela alteração da pirâmide etária, nos mostra que progressivamente estamos caminhando para um mundo com maior quantidade de pessoas idosas. Logo, se faz necessário que paremos para pensar nesse novo mundo e suas necessidades que são muitas: físicas, sociais, emocionais, médicas, financeiras, de moradia, e por aí vai. E há de se considerar também as lutas: contra o etarismo, preconceitos, por uma vida digna, com oportunidades de trabalho, garantia de subsistência, moradias e alimentação adequadas, etc. E quando se propõe pensar nesse processo de envelhecimento, devemos também lembrar que todas essas questões interferem no conceito daquilo que é considerado como sendo saudável, sem deixarmos de desconsiderar os aspectos históricos e sociais presentes em nossa realidade. Assim, a única certeza que temos é de que envelhecer é um processo complexo e muito relevante para garantir um futuro em que essa população seja amparadas por políticas públicas e sociais adequadas. Vamos conversar mais sobre isso? SAIBA MAIS: https://www.paho.org/pt/decada-do-envelhecimento-saudavel-nas-americas-2021-2030

Inicio essa reflexão pela razão do surgimento do "Cultive Saúde Psicológica". Acredito que uma das formas mais fáceis de se registrar um conhecimento seja pela palavra escrita, pela qual nos permite ser transportados para outros espaços mentais e observar assuntos sobre múltiplas perspectivas. Escolho o blog porque a escrita é um ato único e se feito de forma reflexiva pode ser um instrumento terapêutico não só para mim para com aqueles que o leem. Penso nesse espaço como um ambiente livre, com o propósito de trazer diferentes óticas do que se passa em nosso cotidiano, tal qual um objeto segurado sobre as mãos em que se busca por meio do exame de diferente ângulos, observar aquilo que está diante de nossos olhos. Disso, nossos pensamentos podem ser espelhados de forma transformada, por meio da partilha de questionamentos e observações. Assim, convido-os a vir comigo a refletir ...